Primeiras Impressões
Não quero lançar foguetes antes da festa, mas depois destes primeiros dias estou convencido que vou gostar muito de viver aqui.
Aterrei na terça de manhã e mal saí do avião senti aquele odor caracteristico que as pessoas dizem existir em África envolvido num bafo quente. Tinha o motorista à minha espera e vieram logo uns miudos a correr ajudar a levar as malas. "Olha que queridos" pensei eu, mas aparentemente eles gostam mesmo é de notas, porque torceram o nariz às moedas que lhes dei. Ar condicionado no máximo, portas do jeep trancadas, e aqui vamos nós. Vou prestando atenção ao meu novo "mundo", vejo muitas pessoas pobres, vendedores de rua (aqui chamam-se candongueiros), casas destruidas, lixo na rua em alguns bairros. Mas não houve um verdadeiro choque. Nada assim tão diferente do que já vi noutros "mundos", nada que não tivesse visto em documentários, mas definitivamente terceiro mundo.
O meu maior choque acabou por ser com o trânsito, e até já ia preparado para isso. É desesperante, e como eu já expliquei uma vez hoje, faz o IC19 parecer o paraíso. "Mas como é que tanta gente pode comprar e sustentar um carro?! Não eram suposto ser pobres?!". Este pensamento é inevitável e de fundamentação lógica dificil de alcançar.
Chego a casa, cansado por ter dormido apenas 4 horas na minha estreia numa poltrona executiva da tap, mas não posso descansar porque já tenho reuniões marcadas. Tomo um duche rápido, visto uma roupa leve mas formal, e vou para o escritório que por acaso fica na mesma vivenda que a casa (é descer um andar, que canseira). Tive reuniões a manhã inteira, depois tive um almoço delicioso (nem vos passa pela cabeça a dimensão do potencial culinário da empregada), tive reuniões a tarde toda até as 20h, jantei e fui dormir. Estava completamente de rastos.
Os dias seguintes foram parecidos. Não quero nem devo entrar em detalhes do que aconteceu nas reuniões, mas foram de alto nível e muito estimulantes para alguém com a minha idade. Cheira-me que vou criar bons contactos por aqui, sem grande esforço, a nível profissional e pessoal (um dia conto-vos a aventura que foi o meu primeiro jantar social, não posso contar num espaço publico).
Agora vem aí o fim de semana, e ainda bem porque preciso de descanso mental. Praias, passeios de barcom, almoçaradas... é isso que vai saber bem.
Aterrei na terça de manhã e mal saí do avião senti aquele odor caracteristico que as pessoas dizem existir em África envolvido num bafo quente. Tinha o motorista à minha espera e vieram logo uns miudos a correr ajudar a levar as malas. "Olha que queridos" pensei eu, mas aparentemente eles gostam mesmo é de notas, porque torceram o nariz às moedas que lhes dei. Ar condicionado no máximo, portas do jeep trancadas, e aqui vamos nós. Vou prestando atenção ao meu novo "mundo", vejo muitas pessoas pobres, vendedores de rua (aqui chamam-se candongueiros), casas destruidas, lixo na rua em alguns bairros. Mas não houve um verdadeiro choque. Nada assim tão diferente do que já vi noutros "mundos", nada que não tivesse visto em documentários, mas definitivamente terceiro mundo.
O meu maior choque acabou por ser com o trânsito, e até já ia preparado para isso. É desesperante, e como eu já expliquei uma vez hoje, faz o IC19 parecer o paraíso. "Mas como é que tanta gente pode comprar e sustentar um carro?! Não eram suposto ser pobres?!". Este pensamento é inevitável e de fundamentação lógica dificil de alcançar.
Chego a casa, cansado por ter dormido apenas 4 horas na minha estreia numa poltrona executiva da tap, mas não posso descansar porque já tenho reuniões marcadas. Tomo um duche rápido, visto uma roupa leve mas formal, e vou para o escritório que por acaso fica na mesma vivenda que a casa (é descer um andar, que canseira). Tive reuniões a manhã inteira, depois tive um almoço delicioso (nem vos passa pela cabeça a dimensão do potencial culinário da empregada), tive reuniões a tarde toda até as 20h, jantei e fui dormir. Estava completamente de rastos.
Os dias seguintes foram parecidos. Não quero nem devo entrar em detalhes do que aconteceu nas reuniões, mas foram de alto nível e muito estimulantes para alguém com a minha idade. Cheira-me que vou criar bons contactos por aqui, sem grande esforço, a nível profissional e pessoal (um dia conto-vos a aventura que foi o meu primeiro jantar social, não posso contar num espaço publico).
Agora vem aí o fim de semana, e ainda bem porque preciso de descanso mental. Praias, passeios de barcom, almoçaradas... é isso que vai saber bem.
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