Marlene, continuo ocupado pah...
Foi bom ter ido ver o documentário, consegui juntar mais uma peça do puzzle. É estranho ver um "filme" desta forma, neste prisma. Houve alturas em que só me apetecia apanhar o primeiro avião para lá, houve outras em que só pensava "devo estar mas é maluco". De qualquer das formas ainda tenho que dar o desconto hollywoodesco, a realidade será mais dura do que aquela descrita no documentário.
Depois do filme coleccionei mais umas peças, como aquela do cadáver abandonado durante 3 dias, ou a de crianças de 2 anos a entrarem pra dentro do carro e sorrateiramente abrirem o porta bagagens para outros roubarem o seu conteúdo.
Agora percebo o título do filme, Oxalá Cresçam Pitangas, porque a ideia do realizador era demonstrar que o potencial artístico e creativo existe, mas as crianças têm que ser bem orientadas para se desenvolverem num fruto dessa qualidade. Não posso é deixar de referir que também deviam ter crescido bilhetes, ou lugares no auditório. Comprei 6 a pensar que ia ficar a arder, afinal devia era ter comprado uns 10. Impressionante a forma como o auditório encheu num filme que nem é dos favoritos, e ainda estavam dezenas de pessoas lá fora na esperança de conseguir entrar. Para quem começou a ir ao doclisboa deste o 1º festival, a diferença é dramática.
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