Directamente do Expresso
Fusão na construção
Grupo Lena compra Abrantina e quer ser a terceira maior empresa nacional do sector. Rumores de mais fusões animam mercado
A concentração no sector da construção e obras públicas conhece um novo fôlego com a compra da construtora Abrantina pela Lena Construções. O negócio, cujo montante não foi revelado, foi concretizado na passada quinta-feira. Contactados pelo Expresso, nem o presidente da Lena, Joaquim Vieira Rodrigues, nem o seu homólogo da Abrantina, Marques dos Santos, quiseram fazer qualquer comentário. A operação dará origem a uma empresa que ficará entre as quatro maiores do sector nacional de construção e obras públicas com um volume de negócios estimado para 2007 próximo dos 600 milhões de euros. Valor que será possível atingir porque, além da compra, a Lena Construções passará a integrar também os negócios industriais do grupo Lena (betão e inertes).
A aproximação destes dois grupos de carácter vincadamente familiar cria algumas sinergias e complementaridades. Com a compra da Abrantina, liderada pela família Marques dos Santos, a empresa de Leiria que tem uma forte presença nas obras públicas (estradas) obtém um reforço significativo na construção civil, sobretudo na área de construção de edifícios e imobiliário. O grupo liderado pela família Rodrigues expande também a sua área de internacionalização para a Malásia ao mesmo tempo que consegue reforçar a presença na Roménia, Angola, Moçambique, Argélia e Brasil. O grupo Lena passará a facturar por ano mais de 900 milhões de euros (520 milhões no ano passado). Além da construção o grupo de Leiria tem interesses, no imobiliário, turismo, comunicação social, automóvel, ambiente, energias e biotecnologia.
Mas o processo de consolidação no sector, retomado com a compra da Sopol e da espanhola Sarríon pela OPCA, poderá ter mais desenvolvimentos. Fontes do mercado admitem a hipótese de negociações entre a OPCA a Edifer e Construtora do Tâmega, mas desmentidas pelos seus presidentes Filipe Soares Franco e Vera Pires Coelho.
Grupo Lena compra Abrantina e quer ser a terceira maior empresa nacional do sector. Rumores de mais fusões animam mercado
A concentração no sector da construção e obras públicas conhece um novo fôlego com a compra da construtora Abrantina pela Lena Construções. O negócio, cujo montante não foi revelado, foi concretizado na passada quinta-feira. Contactados pelo Expresso, nem o presidente da Lena, Joaquim Vieira Rodrigues, nem o seu homólogo da Abrantina, Marques dos Santos, quiseram fazer qualquer comentário. A operação dará origem a uma empresa que ficará entre as quatro maiores do sector nacional de construção e obras públicas com um volume de negócios estimado para 2007 próximo dos 600 milhões de euros. Valor que será possível atingir porque, além da compra, a Lena Construções passará a integrar também os negócios industriais do grupo Lena (betão e inertes).
A aproximação destes dois grupos de carácter vincadamente familiar cria algumas sinergias e complementaridades. Com a compra da Abrantina, liderada pela família Marques dos Santos, a empresa de Leiria que tem uma forte presença nas obras públicas (estradas) obtém um reforço significativo na construção civil, sobretudo na área de construção de edifícios e imobiliário. O grupo liderado pela família Rodrigues expande também a sua área de internacionalização para a Malásia ao mesmo tempo que consegue reforçar a presença na Roménia, Angola, Moçambique, Argélia e Brasil. O grupo Lena passará a facturar por ano mais de 900 milhões de euros (520 milhões no ano passado). Além da construção o grupo de Leiria tem interesses, no imobiliário, turismo, comunicação social, automóvel, ambiente, energias e biotecnologia.
Mas o processo de consolidação no sector, retomado com a compra da Sopol e da espanhola Sarríon pela OPCA, poderá ter mais desenvolvimentos. Fontes do mercado admitem a hipótese de negociações entre a OPCA a Edifer e Construtora do Tâmega, mas desmentidas pelos seus presidentes Filipe Soares Franco e Vera Pires Coelho.
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