Médio Oriente
Vou usar o meu blog para partilhar pensamentos sobre o assunto. Este vai ser um post sério, não vou brincar com o assunto porque é sério e porque a minha opinião por si só é radical q.b. para suscitar ódio alheio.
Só para "take the edge off", e porque penso que muita gente não chegou a ver, vou deixar-vos um link para as famosas caricaturas que causaram tantos protestos pelo mundo Árabe.
Em relação ao conflito em si, vamos olhar um pouco para o passado e para as suas origens. Ao longo da história a região da Palestina nunca foi um país com fronteiras definidas até que em 1920, após o fim da 1ª Guerra Mundial e o colapso do Império Otomano, foram instituídas fronteiras políticas sob o Mandato Britânico. Resumindo muito o problema, em 1947 as Nações Unidas determinaram que a região da Palestina (mais ou menos o equivalente a Israel actual) deveria ser dividida entre um Estado Judeu, um Estado Árabe e Jerusalem seria uma cidade internacional detida a meias pelos dois. Os Estados Árabes ficaram revoltados com essa decisão e a parte judaica, que tinha acabado de ser declarada Estado de Israel pelo líder Zionista David Ben-Gurion, foi invadida. Os judeus acabaram por vencer a guerra e alargaram as fronteiras (cobrindo toda a região Palestina do Mandato Britânico, excepto a parte Oriental de Jerusalem que ficou sob domínio da Jordânia) aderindo depois às Nações Unidas e obtendo o reconhecimento como Estado por mais de 50 países. Em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, Israel conquistou a parte que lhe "faltava" de Jerusalém, para além da Faixa de Gaza e da Cisjordânia. Nessa parte Oriental de Jerusalém ainda hoje a maior parte da população é Arabe, e aí se encontram alguns dos mais importantes locais sagrados, tanto Islâmicos como Judaicos. A Autoridade Nacional Palestina pretende actualmente recuperar os territórios perdidos em 67 e tornar Jesuralém Oriental na capital de um futuro Estado Palestiniano, e Israel nunca permitirá isso.
Pronto, já chega de história senão o meu blog vai ficar tão boring como outros que eu conheço e que vocês sabem muito bem quais são.
As minhas opiniões:
1) Penso que este conflito não tem solução pacífica possível, apesar da excelente contribuição do nosso ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros com a ideia de organizarmos uma Liga de Futebol Euro-Árabe (yes, irony). A verdade é que nesta negociação não existe pura e simplesmente uma área potencial de convergência.
2) O problema é actualmente de todos nós que vivemos no ocidente desenvolvido. O ódio que este conflito gera em todos os países Árabes é a principal fonte do terrorismo mundial, o mesmo que atacou as Nova Iorque, Madrid e Londres.
3) Associado ao conflito existe também um forte antagonismo religioso, cultural e civilizacional.
4) Neste momento da história os países Árabes e as organizações terroristas não têm ainda a capacidade de fazer verdadeiros estragos, mas há-de chegar o dia em que vão ter acesso a armas de destruição maciça. Não sei se estão bem a perceber, eles vão ter a capacidade de matar milhões de pessoas num ataque. E nós não vamos conseguir sempre evitá-los...
5) Como eu não acredito que seja possível obter uma solução diplomática, sou a favor duma guerra preventiva generalizada no Médio Oriente. Uma guerra com uma componente militar muito agressiva, que altere drásticamente o "chip" do mundo árabe, tal como o "chip" japonês foi alterado em 1945.
6) Uma possível alternativa seria ter o seguinte discurso: "Por cada ataque terrorista no Ocidente, uma bomba atómica cairá no Médio Oriente". É tão bom que até rima. "Agora pensem bem queridos líderes árabes...".
Não costumo ter opiniões tão radicais, mas estou mesmo preocupado e tenho a sensação que a nossa geração vai presenciar nos próximos 10-20 anos a um ataque verdadeiramente brutal e de larga escala, numa proporção que vai fazer o ataque às Torres Gémeas parecer um carinho.
Deixo-vos a pensar com a letra e som de Oh Jerusalem, do Unplugged da Lauryn Hill.
Só para "take the edge off", e porque penso que muita gente não chegou a ver, vou deixar-vos um link para as famosas caricaturas que causaram tantos protestos pelo mundo Árabe.
Em relação ao conflito em si, vamos olhar um pouco para o passado e para as suas origens. Ao longo da história a região da Palestina nunca foi um país com fronteiras definidas até que em 1920, após o fim da 1ª Guerra Mundial e o colapso do Império Otomano, foram instituídas fronteiras políticas sob o Mandato Britânico. Resumindo muito o problema, em 1947 as Nações Unidas determinaram que a região da Palestina (mais ou menos o equivalente a Israel actual) deveria ser dividida entre um Estado Judeu, um Estado Árabe e Jerusalem seria uma cidade internacional detida a meias pelos dois. Os Estados Árabes ficaram revoltados com essa decisão e a parte judaica, que tinha acabado de ser declarada Estado de Israel pelo líder Zionista David Ben-Gurion, foi invadida. Os judeus acabaram por vencer a guerra e alargaram as fronteiras (cobrindo toda a região Palestina do Mandato Britânico, excepto a parte Oriental de Jerusalem que ficou sob domínio da Jordânia) aderindo depois às Nações Unidas e obtendo o reconhecimento como Estado por mais de 50 países. Em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, Israel conquistou a parte que lhe "faltava" de Jerusalém, para além da Faixa de Gaza e da Cisjordânia. Nessa parte Oriental de Jerusalém ainda hoje a maior parte da população é Arabe, e aí se encontram alguns dos mais importantes locais sagrados, tanto Islâmicos como Judaicos. A Autoridade Nacional Palestina pretende actualmente recuperar os territórios perdidos em 67 e tornar Jesuralém Oriental na capital de um futuro Estado Palestiniano, e Israel nunca permitirá isso.
Pronto, já chega de história senão o meu blog vai ficar tão boring como outros que eu conheço e que vocês sabem muito bem quais são.
As minhas opiniões:
1) Penso que este conflito não tem solução pacífica possível, apesar da excelente contribuição do nosso ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros com a ideia de organizarmos uma Liga de Futebol Euro-Árabe (yes, irony). A verdade é que nesta negociação não existe pura e simplesmente uma área potencial de convergência.
2) O problema é actualmente de todos nós que vivemos no ocidente desenvolvido. O ódio que este conflito gera em todos os países Árabes é a principal fonte do terrorismo mundial, o mesmo que atacou as Nova Iorque, Madrid e Londres.
3) Associado ao conflito existe também um forte antagonismo religioso, cultural e civilizacional.
4) Neste momento da história os países Árabes e as organizações terroristas não têm ainda a capacidade de fazer verdadeiros estragos, mas há-de chegar o dia em que vão ter acesso a armas de destruição maciça. Não sei se estão bem a perceber, eles vão ter a capacidade de matar milhões de pessoas num ataque. E nós não vamos conseguir sempre evitá-los...
5) Como eu não acredito que seja possível obter uma solução diplomática, sou a favor duma guerra preventiva generalizada no Médio Oriente. Uma guerra com uma componente militar muito agressiva, que altere drásticamente o "chip" do mundo árabe, tal como o "chip" japonês foi alterado em 1945.
6) Uma possível alternativa seria ter o seguinte discurso: "Por cada ataque terrorista no Ocidente, uma bomba atómica cairá no Médio Oriente". É tão bom que até rima. "Agora pensem bem queridos líderes árabes...".
Não costumo ter opiniões tão radicais, mas estou mesmo preocupado e tenho a sensação que a nossa geração vai presenciar nos próximos 10-20 anos a um ataque verdadeiramente brutal e de larga escala, numa proporção que vai fazer o ataque às Torres Gémeas parecer um carinho.
Deixo-vos a pensar com a letra e som de Oh Jerusalem, do Unplugged da Lauryn Hill.
"Oh Jerusalem"
Oh Jerusalem yeah, oh Jerusalem, oh Jerusalem, oh Jerusalem...
Realizing that there's no place else to go
And there's nobody I know who can help me
Text book solutions are so improbable
Cuz everybody else is just as empty
Naked as the day that I was born, I tried to hide
...behind education and philosophy
Hopeless explanation to describe a situation
I can't see because the world's on top of me
Oh wretched man that I am, who will deliver me
From the body of this death
Freeing me from dust, and the superficial trust
Of an enemy that seeks to take my breath
Failing to connect, cuz I'm morally defect
By reason of the God inside my head
Causing me to see, only what pertains to me
Believing I'm alive when I'm still dead
Limited to earth, unable to find out my worth
Cuz I... can't see past my own vanity
If I'm not included, then I just have to remove it
From my mind because it has to be in sanity
Oh wretched man that I am, who will deliver me
From the body of this death
Can I even factor, that I've only been an actor
In this staged interpretation of this day
Focused on the shadow, with my back turned to the light
Too intelligent to see it's me in the way
What a paradox, having God trapped in a box
All this time professing to be spiritual
Naturally pretending, that I'm actually defending
God (?) don't need material
Oh Jerusalem, wash thy heart from wickedness
That thou may be saved from thy deception
How long, shall thy face those lies within thee
Oh Jerusalem, keeping thee from perfection
Submit to truth, leave the deception of thy youth
So we could walk in the council of authority
Forget the proof, our generation so aloof
Only follow in the steps of the majority
Trust in the Lord, with all thy heart
And lay not to thine, oh an understanding in all thy ways
Acknowledge Him, and He shall correct our paths
Be (?) you can follow him
We judge and condemn, just as ignorant as them
Who religion tells us that we should ignore
Perpetrating we're in covenant with Him
Exposed by the very things that we adore
We grin and shake hands, then lay ambush for the man
Who has a different point of view then us
Infuriated cuz he doesn't understand
Bringing up those things we don't want to discuss
Why still do evil, we don't know how to do good
Walking on in darkness running from the light, ey
Led to believe, because we live in neighborhoods
Telling us what's going on will be alright
Oh so repressed, so convinced that I was blessed
When I played with my game of Monopoly
Oh to suggest, that my life is still a mess
Who reveal the pride I'm hiding is what's stopping me
Oh Jerusalem, wash thy heart from wickedness
That thou may be saved from thy deception
How long, shall thy face those lies within thee
Oh Jerusalem keeping them from perfection
Abide in me and I in you, as the branch cannot bare
...fruit of itself except in the vine
I am the vine, ye are the branches, He's in live in me
And I in him, the same bring forth much fruit
Without me, you can do nothing
Oh Jerusalem, you're traditions have deceived you
I've chosen you, you haven't chosen me
Do whatsoever, you asking my name he may give to you
But in vain they call my name
teaching doctrines just the same
Justified among themselves
But God know with the heart, what man esteemed as smart
Is an abomination to Emmanuel
Just repent, turn from selfish motivation
So iniquity will not cause your demise
Make you a new heart and a new spirit
...for why would he die
Oh Jerusalem, please tell me why
I have no pleasure in the death of him to die
Says the Lord God where forth turn yourselves and live
It's not the talkers, but the walkers and his word
Are the only ones the Father will forgive
Oh Jerusalem, wash thy heart from wickedness
That thou may be saved from thy deception
How long, shall thy face those lies within thee
Oh Jerusalem, providing you no protection
Oh Jerusalem...
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